Crítica do filme: A Casa do Fim da Rua

Sabe aquele filme que dá um baita dum medo, mas mesmo assim você não consegue fechar os olhos? Pois é, A Casa do Fim da Rua é assim...

Elissa (Jennifer Lawrence; a Katniss de Jogos Vorazes) e sua mãe acabam de se mudar de Chicago para uma cidadezinha rural onde encontram a casa de seus sonhos. Só um problema, a casa ao lado foi palco de um duplo homicídio cometido por uma garotinha contra seus pais. O irmão da garotinha, Ryan (Max Thieriot; o David mais novo de Jumper), um menino meigo e bonito, ainda mora na residência e, por conta disso, é mal visto por toda a vizinhança, que deseja se desfazer do local.

House at the End of the Street (nome original em inglês) apresenta dois aspectos muito interessantes:

Um deles é a construção das personagens. Elissa é uma adolescente bocuda e irônica, característica que rende aos espectadores boas risadas, que passa por problemas comuns que todo adolescente com os pais recém divorciados passa e novo numa cidade passa. Sua mãe Sarah (Elisabeth Shue) é ex drogada e tenta de tudo proteger sua filha para que ela não cometa os mesmos erros da mãe. Já Ryan é um menino meigo, triste e solitário, consequência das várias perdas sofridas durante a vida.

Outro aspecto muito interessante de A Casa do Fim da Rua é a tensão. O diretor Mark Tondarei fez um trabalho que deixa no chinelo vários filmes de suspense por aí. MEUDEUSDOCÉU o filme é inteiro no clímax!!! Não existe pausa para a tensão, cada hora é uma coisa. Dá aquela sensação de “Não consigo olhar!!” e mesmo assim os olhos continuam colados na tela. E a trama, nossa senhora, assiste que é melhor do que eu te falar...

No final das contas A Casa do Fim da Rua entrou pra minha seleção de melhores filmes de suspense. A atuação das jovens estrelas é muito boa, a trama não apresenta muitos clichês e a filmagem é boa.