Crítica do filme: Na Estrada

Na Estrada, ou então, On the Road é baseado na obra de Jack Kerouac. O filme conta com a participação de dois brasileiros. O diretor Walter Salles e a atriz Alice Braga. 

O filme se passa no meio do século XX, dando, portanto, destaque à "geração beat". Esta geração era formada por artistas norte-americanos, principalmente poetas e escritores, e foi o embrião do movimento hippie. Então já dá pra se imaginar qual é a desse filme. Sim, sexo, drogas e Rock'n Roll Jazz.

Depois de seu pai falecer, Sal Paradise (Sam Riley), um aspirante a escritor, conhece Dean Moriarty (Garrett Hedlund), um cara muito louco, mulherengo e ex-presidiário (famoso por roubar carros). A partir de então, Sal, sedento por liberdade, inicia uma vida nômade com Dean pelas estradas dos Estados Unidos e México.

Primeiro eu quero parabenizar a atriz Kristen Stewart. Por só ter visto ela atuando nos filmes da série Crepúsculo, eu achei que ela só sabia fazer aquela cara de ass. Mas não, ela mandou muito bem nesse filme.

Apesar de Sal ser o contador da história de suas viagens, Dean consegue ser o epicentro do filme. Ele dá movimento à história e à vida de Sal. Além disso, ele também dá a diversão ao filme, com suas relações amorosas simultâneas com Marylou (Kristen Stewart) e Camille (Kirsten Dunst).

Como não li o livro, não serei capaz de julgar a fidelidade com a história. Todavia, de um ponto de vista mais geral, o filme é muito interessante e até que dá pra dar umas risadas com as brisas e ironias das personagens. Porém, achei um pouco demorado e parado. Este é aquele típico filme nota 7, não cheira, nem fede. Assistir ou não é indiferente, se não tiver nada melhor passando, a gente vê. 

Confira o trailer: