Crítica do Filme: A Família

Gangsters, sangue, violência e... comédia! "A Família" leva os filmes sobre os mafiosos para um nível alternativo, através de cenas um tanto sádicas e cômicas de uma família nada convencional e com sérios distúrbios psicológicos.

Giovanni Manzoni (Rober De Niro) é um ex-mafioso que está sobre o sistema de proteção a testemunhas do FBI após delatar seus companheiros ao FBI e, por conta disso, ele e sua família são obrigados a se mudar constantemente. O lugar da vez é um pequeno vilarejo na Normandia francesa onde Manzoni se passa por um escritor chamado Fred Blake. Lá, ele, sua mulher (Michelle Pfeiffer) e seus dois filhos (Dianna Agron e John D'Leo) devem ficar "low profile", o que é algo meio difícil tratando de uma família de americanos numa minúscula cidade.

"A Família" é um longa meio bizarro. A medida que o filme vai passando você o leva cada vez menos a sério. As personagens são extremamente caricatas, extrapolando a imagem da família gangster. Fred (De Niro) tenta levar uma vida pacata sem atrair atenção, mas não consegue deixar sua antiga vida. Por exemplo, ele simplesmente espanca com um taco de baseball o único encanador da cidade por simplesmente não gostar do que o cara fala sobre o encanamento. Sua mulher, Maggie Blake (Pfeiffer) resolve explodir o supermercado local depois de ouvir os franceses falando mal de americanos. Seus dois filhos, Warren (D'Leo) e Belle (Agron) roubam, batem e extorquem todos da escola para conseguir o que querem.

Na medida em que o filme desenrolava eu só conseguia dar risada das ações e falas das personagens, mesmo nas horas mais sérias. Esse é um grandes defeitos da produção. Ela é tão sádica, tão caricata e tão cômica que mesmo nas cenas tensas e um pouco mais sérias não conseguem passar tal efeito.

Para quem quiser botar os métodos de tortura em dia "A Família" é um bom filme. Como dito na crítica do Adoro Cinema, é fácil de imaginar esse filme na Sessão da Tarde daqui a alguns anos...

Segue o trailer e aquele abraço