Crítica do Filme: Superpai

Na mais nova comédia brasileira, Superpai, Diego (Danton Mello) representa um daqueles pais que esqueceram de crescer e não tem a menor ideia de como lidar com a vida adulta. Na história ele é casado com Mariana (Monica Iozzi) e juntos têm o pequeno Luca. 

A trama principal seria de que há mais de 20 anos Diogo não consegue superar o fato de que na sua formatura não conseguiu ficar com a garota mais popular do colégio, e sua única chance vai ser no tão esperado reencontro da turma organizado por um dos antigos colegas de classe. O grande problema é que no dia D a mãe de Monica sofre um grave acidente o qual a tira de casa deixando o pequeno filho nos cuidados de Diogo.

Dividido entre cuidar do filho e reencontrar sua grande paixão de colégio, Diogo decide deixá-lo numa creche noturna e ir para a festa. Na volta, ele acaba pegando a criança errada por engano e, para reencontrar seu filho Diogo e seus amigos: César (Antonio Tabet), Nando (Thogun Teixeira) e Júlia (Dani Calabresa)  irão viver altas confusões ao longo de uma noite.

Ponto.

A história é basicamente essa. Sem grandes dramas ou reviravoltas de se cair o queixo. 

Acredito que o intuito maior desse tipo de filme é o de nos fazer rir. Entretanto, acredito também que o maior problema atual na comédia brasileira é a falta de enredo. A preocupação de nos arrancar uma gargalhada é tão grande, que o produtores acabam pecando ao tentar nos contar uma história.

Não vou mentir, o filme é realmente muito engraçado e por diversas vezes caí na risada. Mas, nada daquilo que já não estejamos acostumados a ver. 

A grande sacada foi escalar um elenco (enorme diga-se de passagem) conhecido no Brasil por ser cômico; nomes do tipo Dani Calabresa, Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Monica Iozzi são alguns dos comediantes que participam do longa.  Porém , no fim das contas, nenhum deles foi hilário e apresentou grandes jargões durante e história, alguns deles como a Monica por exemplo, nem engraçados foram já que o papel dela provavelmente foi o mais próximo de sério que podemos reconhecer na trama. 

São infinitas piadas com japoneses, coreanos, chineses; enfim, asiáticos num todo e outras infinitas mais piadas com sexo, masturbação e pegação. Num geral, apresentaram um tom bem preconceituoso e, acredito que para muitos, completamente desnecessário por estereotiparem  asiáticos a meros “chinezinhos” que não falam português direito e trabalham produzindo coisas.

De fato, ri bastante, mas também fiquei meio desconfortável com algumas cenas ou tentativas de piadas. Vale a pena ver e tirar suas próprias conclusões. 

Segue o trailer!