terça-feira, 11 de junho de 2013

Crítica do Filme: Cavalo de Guerra

É muito difícil escrever a crítica de um filme no qual o protagonista é um cavalo... Não me levem a mal, o filme não é ruim, só é estranho.

Joey é um cavalo muito especial e tem uma aura que exala grandeza. Ele é comprado por Ted Narracott (Peter Mullan) um velho fazendeiro, e criado por Albert Narracott, filho do velho. Rapidamente os dois criam um laço de amizade muito forte e tornam-se companheiros inseparáveis. Com a chegada da Primeira Guerra Mundial Joey é vendido para o exército e separado do seu caro amigo. A partir daí começam as aventuras desse bravo Cavalo.

Muitas pessoas podem achar que Cavalo de Guerra é um filme sobre os encontros e desencontros de um homem e seu cavalo. Eu não vejo dessa maneira. Para mim o filme trata na verdade sobre separação e guerra. Com o começo da Guerra Joey passa por diversos lugares e perrengues e acaba conhecendo várias pessoas que sempre reconhecem sua unicidade (palavra estranha...). Porém, a única pessoa que Joey vê duas vezes é o próprio Albert.

O outro lado da história pode ser percebido através da genialidade do aclamado diretor Steven Spielberg. Uma das guerras mais sangrentas de toda a História, a Primeira Guerra Mundial causou destruição e carnificina por toda a Europa, e Spielberg mostra isso através de cenas nas quais podemos ver mais pessoas mortas do que vivas.

Extremamente emocionante e com uma filmagem espetacular Cavalo de Guerra é um ótimo filme. Perfeito para assistir de baixo do cobertor comendo uma pipoca com bastante manteiga e, para os sortudos, com aquela pessoa querida do seu lado.

Aquele abraço

 


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